quinta-feira, 17 de maio de 2007

Alma minha de todo o dia

Há aqueles momentos sublimes e intocáveis em que o ser humano sabe exatamente quem é e se sente confiante diante de si mesmo. Tem certeza de tudo e se sente forte; é jovem, mesmo velho. É aquele momento sublime em que a alma sobe do fundo de onde quer que ela esteja dentro de nós, e se gruda com a pele. E tudo o que você toca é a alma que sente. Tudo o que vê, é a alma que vê. Tudo o que ouve, é a alma que ouve. É ela ali no espelho, sorrindo pra você, quase como uma criança travessa. E a respiração se torna mais fraca e calma. E você consegue ouvir as batidas do seu coração. Você é grande! Gigante! Você está além! Além!!!
E então, lentamente, tua alma vai apagando o sorriso e, como que se despedindo para toda a eternidade, te olha com os olhos mais deseperadamente calmos; e num sussurro quase inaudível, ou talvez seja loucura, te anima e te beija.


Magnus se foi.

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