domingo, 30 de agosto de 2009

O que eu não entendo

São os braços sem abraços. As bocas tão perto sem carícias. A dança sem motivo. A risada despeitada. A conversa com outra. O ter sido e não ser mais. O não ter sido nada. Não entendo. Que é? Que sou? Me perdi?
Porque distraída de mim. Carente porque enebriada de coisas que não me pertencem mas penso pertencer a elas. Olha... Ah, não, olha... Me mostra algo que eu possa seguir e seja certo. Me diz que é essa a frase correta e o gesto definido. Me ensina um amor que sonhei e fala que a vida não é assim, pura desilusão.

3 comentários:

Anônimo disse...

Quando a gente tenta possuir coisas demais, elas é que acabam possuindo a gente. Filosofia barata de filme do Brad Pitt, mas verdade. Juro.

TIAGO JULIO MARTINS disse...

Anônimo tem razão (eu acho).

Jéssica Oliveira disse...

Também acho.